Ontem, ao telefone com o mano velho e depois de ter falado com os sobrinhos no final do jantar, ele estava a gabar os dotes culinários da sua cara metade, quando disse:
- A minha fofinha fez um jantarinho muito bom!
O sobrinho, de dez anos, acrescentou:
- A tia também tem que arranjar um fofinho.
O mano, ao telefone, repetiu:
- O teu sobrinho está a dizer que também tens que arranjar um fofinho.
Eu a rir:
- Pois...ou não.
O mano ri-se e ouço-o a dizer ao filho:
- Um fofinho...e se fosse uma fofinha?
É claro que quem conhece os putos de 10 anos, sabe que eles torcem o nariz a tudo, até ao ver beijinhos na televisão, por isso a sua reação não foi exceção, torceu o nariz.
E ficou por aí, ambos nos rimos e continuámos a conversa.
Moral da história, é assim que passo a passo se lhes vai dando a conhecer outra realidade e passo a passo que os pitucas vão começando a encaixar a gaivota nas suas vidas (se bem que eles não a largaram nas férias do Verão!).
É assim que eu vou comprovando sempre o que já não necessitava de confirmação, que amo os meus irmãos, por tudo, mas também pela sua sensibilidade, por fazerem questão que o n@s seja uma realidade não só perante eles, mas também perante os pitucas.
Step by step lá chegaremos!