Parece-me cada vez mais comum as pessoas confundirem exigência com autoritarismo, o que acima de tudo, me entristece.
Há princípios que considero fundamentais e dos quais não abdico como agente educador.
Supostamente devemos saber transmitir valores, que para mim transcendem o contexto de "aula" ou "actividade", e que vão desde o ensinar a sentar-se à mesa, deixar limpo e organizado os lugares por onde passamos, até ao fair-play (tão em voga, mas quase sempre esquecido), mas parece que por vezes quem insiste em passar esta mensagem é visto como "chato".
Não, não é a tropa, não, não sou mãe deles, mas devemos e podemos ser exigentes e carinhosos ou "porreiros" ao mesmo tempo.
No dia em que deixar de ser exigente, mais vale arrumar as botas e mudar de profissão.