22 maio 2014

Viver



" (…)
Morre lentamente
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos. 


Morre lentamente
quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo. 


Morre lentamente
quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar. 


Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte
ou da chuva incessante. 


Morre lentamente, 
quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, 
não pergunta sobre um assunto que desconhece 
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe. 

Evitemos a morte em doses suaves, 
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior 
do que o simples acto de respirar. (…) "


Dizia ele assim no seu livro ("Nunca te distraias da vida") citando Martha de Medeiros e realmente tem toda a razão, é tão fácil deixarmo-nos morrer lentamente, é tão mais fácil desistir, cansa tanto remar contra a maré, custa tanto suportar a falta de princípios de alguns (cada vez mais), 
tanto esforço e depois os mal humorados somos nós, os conflituosos somos nós
...
Para quê? 
Para podermos  viver sem termos vergonha de nós próprios
(e enquanto eu conseguir ter a sanidade para pensar assim, vai o barco menos mal)


Nota: Acho que como ele diz no vídeo, devo estar a precisar de um abraço!
Nota_1: E não, felizmente não tenho ninguém a passar pela sua situação.

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