... ou não...
Quem por aqui passa sabe que a aceitação familiar de n@s tem avançado a passo...de caracol!
A mãe da gaivota sabe de n@s há mais de 6 anos e o primeiro contacto que tive com ela neste período de tempo aconteceu faz praticamente um ano, quando a gaivota foi sujeita a uma operação e a mãe teve de obrigatoriamente "lidar" comigo.
Nessa altura confesso que fiquei feliz com a pequena aproximação e considerei-a um passo muito importante.
Desde então a gaivota passou sempre a falar no plural e a não omitir a nossa vida.
Passado este tempo todo, pela primeira vez, a sua mãe passou uma noite cá em casa, o que é de extrema importância para o evoluir da nossa possível futura relação.
Se me senti apreensiva, receosa, expectante?
Curiosamente, para meu próprio espanto, não senti nada disso.
Mas a constatação deste facto fez-me pensar que começo a relativizar, que o que realmente importa é que nós estamos bem, que finalmente estou a conseguir relaxar e apenas desfrutar os momentos.
Quem nos quer acompanhar é bem vindo, quem quer implicar, siga o seu caminho.
Apesar de não gritarmos a plenos pulmões, nem acenarmos com nenhuma bandeira, procuramos ir ganhando o nosso espaço e gerindo as situações conforme nos surgem.
Se é o grau de honestidade que desejaria?
Como já disse muitas vezes por aqui, não é, mas...há que relativizar.
Somos felizes e isso sim é muito importante!