Os dias passados na ilha, após 2 anos de ausência, serviram para confirmar o que eu já sabia sem o querer reconhecer...
Sentada a contemplar esta paisagem que fez parte de tantos dos meus dias, dos nossos dias, onde tanto pensei, onde tanto falámos...
Sozinha, em contemplação, tive um flash de tudo o que vivi na ilha e fui confrontada com a realidade... e então chorei...
Libertei a saudade, o saudosismo dos dias que já não voltam, a percepção de que aquele já não é o meu lugar, que os amigos continuarão a sê-lo apesar da distância, que de facto o lugar é muito pequeno para n@s.
Foi por não querer mais ter que me esconder, por não querer ter de dar mil e uma voltas para não me cruzar com algumas pessoas e por me recusar a não conseguir estar sempre de cabeça erguida para "não ferir susceptibilidades", que seguimos o nosso caminho e doeu muito ter de me confrontar com tudo isto de novo.
Alguns amigos, que nos querem por perto, disseram que se tivessemos ficado, assumido e confrontado, as pessoas já teriam esquecido e já lhes seria indiferente. Talvez, mas naquela altura, especialmente por motivos familiares, foi a decisão que tomámos e continuamos a considerá-la acertada.
Aqui, na ilha maior, somos felizes e, por agora, este é o nosso lugar!
Angus & Julia Stone - All of me
2 comentários:
essa foi tb uma das razões pelas quais eu tb n consegui lá ficar nem mm iniciar uma relação, pq as pessoas são cruéis; m td passa e o sol está cá p brilhar p todos, coragem p ambas e um abraço
rv,
obrigada pelo apoio.
Que o sol brilhe tb para ti.
Abraço
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