Agradeço a todo(a)s que por aqui passam e apreciam o que se ouve, mas também a quem me tem propiciado ouvir novas sonoridades nos seus cantinhos. Thank you all.
Ainda bem, porque lá conheci o amor...o teu, que se tornou nosso.
Lá fiz amigos de quem tantas saudades tenho.
Saudades dos lugares tão meus, tão nossos, tão da ilha, como não há igual noutro lugar, tal como dos seus sons e cheiros, sim o cheiro da terra, do sargaço, do mar, até da fábrica e os sons do mar na rocha, dos garajaus, dos melros, até do som do movimento dos ramos dos salgueiros pela ação do vento.
Nostalgia, porque hoje falei com alguém de lá e todo o turbilhão de emoções ficou à flor da pele.
Não me consigo desligar...
Sim, eu fui e piquei-me e sinto-o dentro de mim...
E mais uma vez pensava que tudo bem, este ano vai correr menos mal.
Afinal, não me basta ter uns putos que me vão dar muito que fazer com os seus pais, porque querem só brincadeira e trabalho pouco; ainda tenho que aturar um "chefe" que quando as opiniões diferem da sua comporta-se como um puto amuado!!!
Só me faltava mais esta!
E uma vez mais se comprova o que há muito tenho como uma realidade absoluta: com os putos posso eu bem, o que custa são os adultos!
Nota: em resposta ao comento do mano caçula no post anterior. Sim, estou a gostar tanto que nem sabia qual havia de colocar aqui. Muito, muito bom, recomenda-se!
Numa altura em que toda a gente parece que não está "na crise" e anda para aí a comprar SUV's, eu fiz exatamente o inverso.
Após vários anos a rolar com o rabinho sentado no balcão, sem olhar e sem abrandar perante os buracos do caminho, a estacionar em qualquer lugar e a meter-me por qualquer caminho (vá, qualquer um também nem tanto!); passo agora para a plateia, para as rodas baixas, para a sensação de sentada quase no chão.
Pois é, a velhice chega a todos, e apesar dos excelentes momentos vividos (em especial na outra ilha) com o meu "sobe paredes", é chegada a hora da sua reforma.
Clã - GTI
Se pudesse, se não bebesses tanto, ficava contigo "jipo"!
Nota: vamos lá ver se agora me lembro de abrandar nas lombas e buracos! Ai a suspensão!
A água, o mar, ribeiras, lagoas e cascatas fazem parte do nosso dia a dia.
Ver o mar assim que acordamos, ouvi-lo antes de dormir, presenciar a sua imponência, tornou-se algo quase tão natural como respirar.
Será que ainda conseguiria viver longe dele?
Não me parece...
Para quem vem da seara, onde o único "mar" se vê em barragens (quase secas hoje em dia) e em piscinas, reconhecer que a água lhe é indispensável, por certo cria uma série de barreiras em relação ao futuro... sim, porque o amanhã, o nosso amanhã não tem local definitivo, mas provavelmente será sempre perto do mar.
Um abraço a tod@s as anónimas conhecidas que ontem se juntaram e me cantaram os parabéns via telefone.
Foi emotivo perceber que, de facto, os cantinhos que pouco a pouco vão fazendo parte do nosso dia a dia, são habitados por pessoas que vão alimentando este sentimento familiar de que nos conhecem e que as conhecemos.
Obrigada e espero que no próximo "ajuntamento" possamos estar presentes fisicamente para darmos forma às vozes imponentes que se fizeram ouvir : )
Não consigo perceber como é que os putos insistem em mascar pastilhas, tipo ruminador, logo às 8 horas da manhã, quando já sabem (aliás, estão fartinhos de saber!) que assim que entram na aula eu os mando deitá-la para o lixo.
Não sei bem porquê, mas estava a ouvir a nova música de Florence+The Machine e a sua voz poderosa fez-me lembrar desta senhora, do tempo em que as únicas vozes femininas que me acompanhavam se resumiam a pouco mais que Annie Lennox, Sade Adu, Kate Bush, Suzanne Vega, Tracy Chapman...
Nota: ok, ok, tou a ficar cota (e mais não falei dos Eurythmics!)
Claro que distância não é sinónimo de ausência, claro que pouco diálogo não significa que as pessoas não estejam no pensamento... mas queria tanto poder fazer algo mais.
Quando os nossos não estão bem, quando por motivos pessoais ou profissionais, nem tudo corre pelo melhor, gostava tanto de estar por perto e poder dizer que tudo vai ficar bem...
Pelos manos tudo faria, tudo farei, tudo de mim daria, sim tudo.
Senti-los menos bem, seja porque motivo for, é sentir um aperto no coração, é engolir em seco, é um dormir menos bem, é um não sei como me sinto, mas sei que não me sinto bem...
De volta às experiências gastronómicas, desta vez com sugestão da cunhada, mas com adaptação minha (nunca consigo fazer uma receita by the book).
E assim saiu um folhado de lombinhos de frango, com farinheira, queijo de São Jorge e espinafres salteados, acompanhado por uma saladinha de rúcula e um Farizoa de 2008.