Cantinhos (1)

Feita de cantinhos, a ilha traz-nos sempre algo de novo.

De facto, para quem gosta de caminhar, há muito que ver por aqui.

Há que aproveitar, pois nem todos os dias são assim tão bons.

Dia Mundial do Livro

Neste dia queria realçar o próximo livro que pretendo comprar:

Os Sinais do Medo

Zanatti, Ana

Sinopse:

Nada mais tocante do que a nossa nudez mas as convenções, os tabus, a hipocrisia dos falsos moralismos, fazem-nos às vezes representar papéis que não são nossos, usar máscaras que nos desumanizam e tornam infelizes, apenas pelo medo da reprovação da família, dos amigos, da sociedade. Tememos não ser amados por sermos diferentes do que é suposto ser. (...) As personagens do livro comungam, em gerações diferentes, da mesma mágoa escondida. Cada um vive à sua maneira, com aceitação, revolta, desânimo, tristeza, impotência ou desespero as consequências de uma sexualidade reprimida porque mal vista ou considerada aberrante. Um medo disfarçado de juiz da moral e dos costumes, que transforma o amor e o sexo em actos vergonhosos quando deviam ser belos e libertadores.

Boas leituras!

Saudade...

...do mar, da montanha, do pôr-do-sol...há dias assim.

Sigur Rós "Untitled 6"

Underwater

(Foto de Ian Cartwright in dphotoexpert)

Nadar,

sentir o movimento do corpo com se estivesse noutro mundo,

sentir os pensamentos a esvairem-se na água,

sentir os movimentos a sairem automaticamente

e acabar com a alma revigorada.

A piscina sempre foi um local que me acompanhou ao longo da vida,

nadar sempre foi o desporto que mais me completou

a água sempre foi um elemento que me atraíu.

Pelo momento de isolamento, pela prática desportiva, pela possibilidade de reflexão,

pelos grandes monólogos introspectivos e pelas grandes decisões tomadas "underwater".

Como é possível? Penso que todos os que de facto nadam sabem do que falo.

Talvez porque enquanto lá estou só preciso olhar para a pista marcada no fundo da piscina,

o que me permite flutuar com o pensamento até águas mais profundas.

Smoke City "Underwater love"

Boa companhia e...sol!!!

Se tudo se mantiver como o Windguru aponta será um óptimo fim de semana para aproveitar a "terra de Atlântida". Vai começar já hoje por um belo jantar em óptima companhia e sábado e domingo têm de dar para praia, caminhada ou passeio de bicicleta, para ir ver o bailado contemporâneo e, a pedido da minha gaivota, para compras!!! (Ok, tem mesmo de ser!)
Há que aproveitar, 2ªfeira volta-se ao trabalho!!!

O que estou a ouvir

A última aquisição foi esta:

Paula Morelenbaum "Telecoteco",

Jazz, Bossa Nova e por vezes um cheirinho de Tango...que bom!

Ternura Antiga - Paula Morelenbaum

03 O Samba E O Tango - & Bajofondo - Paula Morelenbaum

Our love...

...está para ficar :)

Regresso

Que bom é voltar a ver o teu sorriso e o teu olhar

Que bom é voltar a sentir o teu cheiro e o aperto do teu abraço

Que bom é voltar para ti

Que bom é sentir o teu corpo a vibrar por estarmos novamente juntas

Que bom é sentir que contigo me sinto em casa

Que bom é sentir que te amo

Sábado de Aleluia

Nestes dias C.V. parece-nos o centro do universo,
a imensidão de turistas e os filhos que regressam à terra enchem as ruas,
todos eles na antecipação do bom repasto e da famosa Festa da Aleluia.



Sem dúvida um dos ex libris da vila
Se não conhecem dêem um pulinho até cá.

sons da minha terra...

Num cenário idílico mesmo aqui ao lado na AMMAIA, com pano de fundo de outro mimo do nosso Portugal: Marvão





Ouvir António Eustáquio e o seu Guitolão...para dias de saudade da terrinha.
Adoro a segunda música: "A Paixão das Folhas"

Origens

Nas origens da cegonha, a tradição ainda se cumpre:

... a Páscoa está quase aí!

Porque...

Porque há dias em que me apetece estar aqui

outros ainda com saudades de

e por vezes querendo regressar às origens.
Porque há dias que embora sabendo que sou uma pessoa afortunada

continuo à procura de algo mais.

Porque há dias em que todo o amor não me basta

e sinto-me egoísta por assim me sentir.
Porque há dias em que o mar não me basta e queria a seara,

porque há dias em que não sei se seria melhor a ilha ou a planície,

porque há dias de cegonha e outros de garajau.

Mas acima de tudo porque há uma necessidade imensa de exteriorizar

todas as alegrias e tristezas,

todas as certezas e dúvidas,

tudo o que devia bastar e parece não bastar...
numa procura eterna do equilíbrio.